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Olivença (português oliventino)

Dendi Güiquipeya
Olivença
País Espanha
Comunidade Autónoma Estremadura
Província Badajoz
Altitude 269 msnm.
Distância a Badajoz 24 km.
Nome oficial em
espanhóli
Olivenza
Nome em português
oliventino
Olivença
Fundação século XIII? (Data oficial:1230)
População 12.095 hab. (2015)
Densidade 28,14 hab./km²
Gentílico Oliventino, -na
Código postal 06100
Alcáldi Manuel José González Andrade (PSOE)
Página uébi Ajuntamento de Olivença

Olivença (em espanhol Olivenza, e conchecida também como "A Vila"[1]) é um concelho frontèriço espanhol reclamado por Portugáli. A soberania espanhola sobre o território de Olivença nã é reconhecida por a República portuguesa. Olivença foi portuguesa em 1297, por o Tratado de Alcanizes, e conquistada por Espanha em 1801, por a guerra das Laranjas e por o Tratado de Badajoz.

Olivença é cidade e sede de município e de comarca, inseridos na província de Badajoz, comunidade autónoma da Estremadura espanhola.

À data da criação dos distritos portugueses (1835), o município de Olivença já era espanhol e, como tal, nã foi adscrito a nenhum; provavemente pertenceria, por a proximidade geográfica e culturáli, ao distrito de Évora; em Espanha integra a província de Badajoz.

Olivença está situada na margem esquerda do rio Guadiana, distando 23 km da cidade de Elvas e 24 km de Badajoz. O território é de forma triangulári, com dois dos seus vértices no rio Guadiana. O município de Olivença inclui hoje quatro aldêas e duas vilas: Vila Reáli, São Domingos de Gusmão, S. Bento da Contenda, São Jorge da Lôri. Talega ou Táliga, outra povoação do antigo termo municipal de Olivença, é actualmente concelho.

A aldêa de Vila Reáli, também situada no território de Olivença, fazia parte, na altura da ocupação, da freguesia e concelho de Juromenha, actualmente no município de Alandroáli, em Portugáli.

As aldêas

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S. Jorge da Lôri

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A aldêa de S. Jorge da Lôri constitui um núcleo urbano de muito interesse por a personalidade que lhe conferem as suas monumentais chunés. Depois de São Bento, é a maior das aldêas de Olivença.

Assentada no sopé da Serra da Lôri, a 5 km. da Vila[1], constitui um conjunto marcadamente ruráli, com a fisionomia tradicional pouco alterada, destacando-se a sua arquitetura popular alentejana.

O centro do povoado e sua construção mais destacada é a igreja paroquial de S. Jorge, obra do século XVI. De pequenas proporções e endossada a outros edifícios, é em alvenaria caiada. O seu singelo portal é de desenho claramente populári, com triplo campanário. Interiormente, compõe-se de átrio de acesso, nave de três corpos, cruzêro com abobado de aresta, cabecêra quadrangular e três grandes capelas anexas. Como sempre, a sua arquitetura espelha as formas populares alentejanas.

S. Domingos de Gusmão

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Localiza-se a pouca distância de S. Jorge, também nas vertentes da Serra da Lôri. Com cerca de mêa centena de casas e 130 habitantes, constitui a menor das aldêas oliventinas.

Oferece-nos a igreja paroquial de S. Domingos de Gusmão, pequena edificação caiada de carácter populári, do século XVII, com aspecto de ermida ruráli. A fachada ostenta um grande pórtico de severa estrutura em mármore e duplo campanário. A planta é de uma nave com abóbada de simples e cabecêra quadrangular de cruzêro. As capelas e demais dependências anexadas a corpo principal originam um conjunto de variados volumes e acertada composição. Uma pequena cúpula em chuné destaca-se sobre a cobertura. O seu encanto principal resulta da sua característica arquitetura popular tradicional, de acento alentejano.

A meio caminho de Olivença encontra-se a ermida de Nossa Sra. das Neves, cujas festas se celebram em 5 de Agosto. Sobre ela existe uma encantadora lenda que relata a história do Joaquininho que, perdido no campo, a Virgem protegeu durante a noite.

S. Bento da Contenda

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Próxima das anteriores, ao sul de Olivença, com perto de 500 habitantes. Segundo várias versões o seu nome deriva das permanentes disputas em que se envolvia com povoados estremenhos vizinhos. Outra interpretação liga o nome ao topónimo que designa os campos em que assenta.

Como nas restantes aldêas, o património mais significativo é a igreja paroquiáli, dedicada a S. Bento, também de acusada influência alentejana, mais parecendo uma ermida, dadas as suas reduzidas proporções e os traços populares da sua arquitetura. Na fachada frontal um atraente pórtico, sob o qual chama a atenção a preciosa porta trilobada. O interior é uma nave única, abobadada, e cabecêa quadrangulári. Sobre a porta figura a data de 1788. Constitui um conjunto de arquitetura popular de notável valor etnográfico.

Vila Reáli

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Situada sobre o Guadiana, frente à povoação fortificada de Juromenha. Historicamente pertencia não a Olivença, mas sim a Juromenha. Com a anexão de Olivença, benté a margem do grande rio, a povoação foi igualmente anexada por Espanha.

A paróquia é dedicada Nossa Sra. da Assunção. O templo é uma construção caiada de reduzidas proporções e arquitetura simples, semelhante igualmente a uma ermida. Planta rectangulári, abobadada, cabecêra rectangular e cupulada, sacristia e capela baptismal anexa. Na estrada de acesso localiza-se a ermida de Sant’Ana, de modesta fábrica, ruráli.

Inexistência de frontêra

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Na delimitação da frontêra entre Portugal e Espanha faltam colocar 100 marcos, desde o Nº 801 ao Nº 900.

Os dois acordos de definição frontèriça de 1864 e 1926 deixaram por delimitar uma faixa do Alentejo coincidente com o território de Olivença, em resultado de Portugáli não reconhecer a soberania espanhola sobre a região e em virtude de Espanha continuar a adiar a reentrega daquela parcela portuguesa.

O Projecto do Centro de Estudos de Arquiteturas Transfrontèriças, criado em Olivença em 1995, contém a seguinte afirmação, bem esclarecedora sobre este problema:

Desde una perspectiva diplomática, Olivenza resulta ser una materia pendiente entre ambos países, hasta el punto [de] que la comisión interministerial encargada de revisar los límites fronterizos entre ambos países deja permanentemente sobre la mesa la delimitación de los marcos fronterizos que se correspondem con el término municipal oliventino.

O português alentejano oliventino

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Inda se fala o português oliventino, mas está quase morto.

Referências

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  1. 1,0 1,1 ’’A Vila’’ é a cidade de Olivença na linguagem popular (porque já é cidade).

Ligações

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